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Rev. bras. educ. méd ; 44(3): e075, 2020. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1137519

ABSTRACT

Resumo: Introdução: O atendimento em urgência e emergência (UE) envolve situações de risco que exigem intervenção imediata para aumentar as chances de sobrevivência do paciente. O ensino dessa disciplina durante a graduação de Medicina não tem sido efetivo, e os alunos apresentam deficiência no atendimento, tornando-se importante realizar avaliação para conhecer a realidade sobre esse processo formativo. O objetivo deste estudo foi avaliar o conhecimento e a satisfação pessoal dos acadêmicos de Medicina que se encontram no internato quanto à disciplina de Urgência e Emergência, em faculdade privada do norte de Minas Gerais. Método: Trata-se de um estudo transversal, quantitativo e descritivo, com aplicação de 185 questionários que abordaram dados demográficos, conhecimento da política de atenção à UE aplicada ao Samu, conhecimento da epidemiologia dos atendimentos pré-hospitalares do Samu, avaliação e conduta durante o atendimento, e percepção do ensino de UE. A população foi constituída por estudantes de Medicina, do oitavo ao 12º período, divididos em dois grupos em relação ao estágio em UE. Realizou-se análise estatística por meio do teste qui-quadrado de Pearson ou exato de Fisher com significância p < 0,05. Resultados: A população foi predominantemente do sexo feminino. Quanto à opção de trabalho, 123 (66,5%) dos estudantes optaram por consultório médico, 35,1% escolheram os serviços de UE, e 95 (51,4%) citaram a saúde da família. Quanto aos profissionais que compõem a ambulância básica ou avançada, 40,5% e 54,1% acertaram a composição da básica e avançada, respectivamente, sendo estatisticamente significante com p-valor 0,001 e 0,002. Dos participantes do estudo, 15,7% marcaram corretamente todas as causas de atendimento pelo Samu, e 36,2% acertaram a natureza clínica como a maior demanda de atendimento. Não houve diferenças estatísticas quanto à percepção da importância do conhecimento do médico generalista sobre UE. Quanto à percepção dos acadêmicos em relação à própria formação, foi identificada diferença estatística nas questões relacionadas às temáticas triagem - Protocolo de Manchester, monitorização, suporte básico e avançado de vida, e emergências pediátricas. Conclusões: O ensino de UE, na percepção dos alunos, mostra-se efetivo nessa avaliação, mas com lacunas em urgências pediátricas e toxicológicas. Os alunos formam-se inseguros quanto ao atendimento nessa área. Há a necessidade de discutir mais essa temática por causa da relevância dela para a prática profissional.


Abstract: Introduction: Urgency and emergency service involves risk situations that require immediate intervention to increase the patient's chances of survival. The teaching of this discipline during undergraduate medical school has not been effective and the students show deficient training; thus, carrying out an evaluation aiming to know the reality about this formative process becomes important. Objectives: to evaluate the knowledge and personal satisfaction of the undergraduate medical students attending internship regarding the discipline of Urgency and Emergency, in private medical schools in the North of Minas Gerais. Method: transversal, quantitative, descriptive study, which applied 185 questionnaires addressing demographic data; knowledge of the Urgency and Emergency care policy applied to SAMU; knowledge of the epidemiology of pre-hospital care at SAMU, assessment and conduct during care; and perception of UE education. The population consisted of medical students, from the 8th to the 12th periods of medical school, divided into two groups in relation to the internship in UE. The statistical analysis was performed using Pearson's Chi-square test or Fisher's exact test, with significance set at p <0.05. Results: The population was predominantly female. As for the job option, 123 (66.5%) chose working at a doctor's office, 35.1% chose UE services, and 95 (51.4%) cited family health. As for the professionals who work at the basic or advanced ambulance, 40.5% and 54.1% agreed on the composition of the basic and advanced ambulances, respectively. Being statistically significant with a p-value of 0.001 and 0.002. 15.7% correctly answered all causes of care provided by SAMU, and 36.2% correctly answered the clinical nature as the highest demand for care. There were no statistical differences regarding the perception of the importance of the general practitioner's knowledge of urgency and emergency. Regarding the perception of students in relation to their training, a statistical difference was identified in questions related to the topics Screening - Manchester protocol, Monitoring, Basic and advanced life support, Pediatric emergencies. Conclusions: the urgency and emergency teaching, according to the students' perception, is effective in this evaluation, but has gaps in pediatric and toxicological emergencies. Students are unsure of how to work in this area. It is necessary to further discuss this topic, due to its relevance to professional practice.

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